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Blade Runner 2049: A definição da humanidade

2024-07-16 01:08| 来源: 网络整理| 查看: 265

Moralidade do crime

A existência do crime no cinema noir – grande influência na franquia Blade Runner – não é algo revolucionário. O que muda é como busca-se trabalhar com o assunto de uma forma mais subjetiva para que o espectador tenha um pouco de conflito. Bandidos com os quais você costuma se identificar ou até torcer, contra oficiais da lei com a corrupção enraizada e dando um tratamento degradante aos que consideram inferiores a eles fazem com que a linha da nossa moralidade fique um pouco borrada.

Os conflitos e dores dos replicantes são fáceis de associar com os nossos. Toda essa vontade de viver e de ser dono de si é algo que todos nós queremos, então criamos empatia. Mas se eles são os vilões, qual a função dos “bonzinhos”? Supostamente não temos que torcer por eles? Isso complica quando essa ideia de mostrar a verdadeira natureza das pessoas entra em vigor, pois você vê tudo: o lado bom de gente ruim e o lado ruim de gente boa.

O lado da lei desde o começo possui atitudes duvidosas, referindo-se aos andróides de uma maneira ofensiva – chamando-os de “pele-feita”, um termo rebaixador – e o tempo todo obrigando o protagonista a fazer o seu trabalho, colocando-o na parede com a ideia de que ele não tem escolha.

Então somos finalmente apresentados a um protagonista que, desde o momento inicial, é estabelecido como um replicante, um muito obediente aos humanos. E quando ele se vê com a necessidade de defender ou não um da sua própria espécie, o dilema moral volta. Acompanhar o trajeto de K o tempo todo em cima dessa fina linha faz com que a gente reflita sobre o que é o bom afinal.

Foto: Divulgação

2049

Algo que eu (#Jessica) gostei muito assistindo o filme de 1982 era como toda a parte de som funciona muito bem. E no longa atual foi melhor ainda, mais um trabalho maravilhoso de Hans Zimmer – que preferiu mergulhar fundo na trilha original composta por Vangelis e só deu bom. O clímax combinado com a trilha e efeitos sonoros dá uma sensação de imersão na cena, criando tensão rapidamente.

O roteiro é incrível e é muito lindo como tudo nessa produção se encaixa. Recomendo assistir os curtas feitos antes do lançamento, que ajudam muito a contextualizar – Blackout 2022, 2036: Nexus Dawn, e 2048: Nowhere to Run. Mesmo o marketing tendo vendido Harrison Ford como um protagonista ao lado de Ryan Gosling, ele demora bastante pra aparecer, e talvez não tenha tanta ação da parte dele como os fãs provavelmente esperavam.

Meu (#Jessica) único problema real com essa obra tem nome e se chama Jared Leto. Pelo menos ele passou pouquíssimo tempo em cena – e ainda assim, mais do que em “Esquadrão Suicida” (2016). Acho que se demorou mais tempo foi só pela mania do homem de falar frase minúscula em um espaço de tempo eterno. No final, o personagem dele teve quase nenhuma relevância no roteiro, servindo apenas para ser um plano de fundo para os modelos novos de andróides e fim.

Apesar desses detalhes, “Blade Runner 2049” é o que ele prometeu ser: um passo gigante para o gênero de ficção científica, e vale cada minuto de tela.

Foto: Divulgação



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